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sábado, março 12, 2011

Baby

Passeava pela praia, Andava nas areias
seu jeitinho brasileiro, nos gingados sensuais
Tomava banho nas cachoeiras, sorria como criança
Gritava das águas frias, brincava como criança.

De seus olhos na varanda
Na brisa boa do mar
Saiu então uma lágrima
A menina pôs-se a chorar

Acabará o encanto,
do passear na serra do mar
Voltava então para a cidade
para a realidade de seu lugar.

Sequei então esta lágrima
E sorri ao explicar
Que na selva da cidade
Há sempre o encanto do lugar.

Que dentro de si carregue, a fotografia do céu, do mar
Do banho nas cachoeiras. E do brilho do luar.
Que viva cada dia, fazendo da vida poesia
sabendo que breve outro dia, poderá então voltar.

que embora a vida não é poesia
Mas dentro de nós há
O que queremos escrever em nossa história
Em cada novo passo dar

Assim ensinei a menina, aprender a namorar
a vida, marido, filhos, sua cidade, os encantos do lugar
sabendo sempre que sobre o céu, existe sempre o luar.

Olhar sempre pela janela, ver as estrelas, o luar
Sentir-se sentada, na areia, olhando para o mar.

E, sorrir; voltar seu olhar, na sua realidade
estufar o peito cheio de ar, e pensar:
Tudo é tão lindo
Vou sorrir sempre e amar.

E, a lágrima da realidade, ser a lágrima da felicidade
saber que dentro de nós, é onde esta toda história
De que queremos nesta nossa realidade vivenciar.
Que faça sua própria fotografia
de os clics que queira dar
Os sorrisos mais bonitos
para sua própria foto eterna não estragar.

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