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quinta-feira, julho 14, 2011

Sangue pelo chão


Neste chão vazio
nesta sala tão fria
nestas paredes com quadros
que só eu enxergo os desenhos
só eu enxergo as cores.


Nesta sala uma lágrima
neste chão uma tristeza
A porta que se abre
para uma ultima saída
de toda ilusão.


Nestas janelas por onde
eu via o verde, via os pássaros
nestas janelas que eu via
os abanos de mãos, os sorrisos

Aqui fica uma lágrima
como um desenho no chão
ficará uma saudade
sangues no chão.

(Solange Menezes)

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