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domingo, julho 29, 2012

PUM


Por favor, não solte Pum
Se ta na necessidade
Procure um lugar comum
Para tal assunto aliviar.

Não solte pum em elevador
Não tem janela para poder ventilar
E quem entra depois de você
Não tem máscara de gás, pra poder se safar.

Por favor não solte puns
Preste bem atenção
Quem está por perto de você
Não é obrigado a teu cheiro suportar.

Dentro de ônibus então
Não tem como aguentar
Parece que o porco ainda tá vivo
E que a feijoada vai demorar.

Não solte puns, por favor não solte não
O metro é bem arejado
Mas é fechado e seu cheiro
Continuará por ali a passear.

E quando sentados no no ônibus
E o da frente que se alivia
O cheiro vem bem na narina
De quem esta sentado atrás.

Por favor, não solte pum
Aprenda a se alimentar
Se usa os mesmos transportes
Que todos somos obrigados a frequentar.

Dentro do carro é um transtorno
Quando estamos a viajar
E, o motorista tem que ficar atento
Para a estrada não deixar.

E, são puns pra cá e puns pra lá
E o cheiro Deus me livre
Só o motorista mesmo, abrindo a janela
Para o carro não derrapar.

E a política que nada faz
Poderia dar um jeito de inventar
Alguma coisa que se ponha no reservatório
de puns, para eletricidade gerar.

Lá no planalto tá tudo tão sujo
Que deveríamos nos ajudar
Não soltando tantos puns
Para o país , um pouco mais cheiroso ficar.

Ahh, que fazer com tanto gás
A camada de ozônio tá bem ferrada
E com nossos puns vamos conseguir
Detonar o que resta. E fazer o mundo acabar.

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